domingo, 16 de janeiro de 2011

Continuando a serie, agora é a vez de falarmos do Softbol praticado no nosso país.

Continuando a serie sobre o softbol, hoje eu falarei desse esporte em terras tupiniquins, isso mesmo, aqui no Brasil. Sua história, realidade, e vitórias em torneios internacionais. Com textos recheados de curiosidades sempre acompanhados com belas fotos, cedidos pela FBBS.
Desse modo, fique à vontade para descobrir um pouco mais sobre esse esporte fascinante que assim com o beisebol tem atraído muito o interesse tanto de homens como de mulheres, já que diferente do que possa pensar algumas pessoas, o softbol também é um esporte praticado pelo sexo masculino. Diferente do beisebol, eu não farei uma serie falando do: Softbol no Rio de Janeiro, já que a historia desse esporte é muito semelhante a do beisebol, sendo assim, eu não teria muito que contar dessa vez.





História do Softbol no Brasil



No Brasil, o softbol só começou a ser praticado com maior intensidade a partir da década de 70, principalmente pelas mulheres. Acompanhantes dos maridos e dos filhos nos campos de beisebol, as mulheres (esposas e filhas) atuavam meramente como coadjuvantes - preparando a comida e torcendo. Até que um dia, resolveram mudar essa rotina e entraram em campo.
Este fato ocorreu em 1970, embora a própria Federação Paulista, desde 1946 carregasse junto com o beisebol o termo softbol, isso por uma contingência histórica.
Entre os clubes pioneiros em São Paulo estão: Coopercotia, São Paulo, Anhangüera, Gigante, Ipiranga, Osasco, Kodama e União Assahi (Santo André).
No interior, os primeiros foram Aliança, Mirandópolis, Araçatuba, Junqueirópolis, vindo depois Pacaembu e Pereira Barreto. No estado do Paraná, iniciou-se por Curitiba, onde se formaram várias equipes.
Até a década de 80, no Brasil, praticava-se o softbol na modalidade lento e com 10 jogadoras em campo. No entanto, em 1980, após jogos amistosos no Uruguai, as jogadoras conheceram o lançamento rápido que posteriormente foi adotado por todos os times.



Realidade do Softbol Brasileiro atual.



Assim como o beisebol, o softbol não é uma modalidade muito difundida no país. Ambas são comandadas pela mesma entidade - Confederação Brasileira de Beisebol e Softbol (CBBS). Por não ter muitos praticantes, o esporte nunca conquistou grandes resultados internacionais. A esperança de evolução, porém, está no centro de treinamento de Ibiúna (SP), onde treinam os principais nomes do esporte no país.
Depois do amistoso contra o Uruguai (dito acima), o número de praticantes aumentou bastante no Brasil, assim como o número de jogos de intercâmbio com times de outros países. No entanto, o softbol do Brasil continua muito aquém do nível técnico de potências como EUA, Austrália, Japão e China.

A foto ao lado, é de uma clínica de softbol realizado no CT de Ibiúna em fevereiro de 2007.

A participação brasileira na história dos jogos olímpicos.

O Brasil não disputou a competição de softbol na Olimpíada de Pequim. O país sequer participou do Pré-olímpico das Américas, ocorrido em Valencia, na Venezuela, em 2007. As atletas brasileiras alegaram falta de incentivo ao esporte.
Aliás, o Brasil nunca conseguiu se classificar para a disputa de uma Olimpíada no softbol, que só passou a ser disputado como modalidade olímpica a partir da Olimpíada de Atlanta-1996.
E se tratando de torneios internacionais. Em abril de 2007, o Brasil sagrou-se vice-campeão da Copa Buenos Aires, um dos torneios preparatórios para o Pan-americano. A primeira colocada foi à seleção argentina, que venceu todas as suas partidas.
Falando nisso. O Brasil só fez a sua estreia no Pan do Rio de Janeiro (apesar da modalidade ser disputada desde a edição de 1979, em San Juan, Porto Rico), por ser sede dos Jogos. A seleção brasileira de softbol terminou em 7° lugar na competição. Dentro do Grupo A, o Brasil perdeu para Cuba, por 1 a 0, Colômbia por 2 a 0 e Estados Unidos por 7 a 0. Na disputa do 7° lugar as brasileiras derrotaram a seleção de Porto Rico, por 1 a 0, a medalha de ouro ficou para as americanas, a prata para as canadenses e o bronze para as venezuelanas.

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