domingo, 31 de janeiro de 2010

Calendário esportivo da FCBS comeca hoje, com o tradicional Torneio de Softbol da Lagoa 2010.

Está tendo hoje, um torneio de aquecimento para as competições oficiais que teremos em breve realizados pela Federação Carioca. A competição é o tradicional Torneio de Softbol da Lagoa, que contará esse ano com a participação de 4 equipes: Cariocas, Latinos, Rio Nikkey Cats e a estreante Nikkey Niterói. O torneio está sendo realizado no formato “todos contra todos”, em que os dois melhores se classificam para as finais que ocorrerá logo mais às 15:00 hrs. Essa é uma competição de curta duração, que terá jogos de apenas 1 hr, em que somente o campeão do evento será premiado.
Por falta de noticias, eu não pude passar essa informação antecipadamente, por isso eu peco desculpas a todos os leitores. Como eu fui pego de “surpresa”, infelizmente eu não pude me programar para estar lá para cobrir o evento, mas estarei passando em breve os resultados e o grande campeão do torneio. Peco desculpas mais uma vez pelo ocorrido.
Abaixo está a tabela de horário dos jogos e da final que ocorrerá logo mais.

J1 09:00 CARIOCAS x LATINOS
J2 10:10 NIK.NITERÓI x NIK.CATS
J3 11:20 LATINOS x NIK.CATS
J4 12:30 NIK.NITERÓI x CARIOCAS
J5 13:40 CARIOCAS x NIK.CATS
J6 14:50 LATINOS x NIK.NITERÓI

J7 15:00 1º Melhor colocado x 2º Melhor colocado

domingo, 24 de janeiro de 2010

Como artigo de termino dessa série, hoje eu vou falar do beisebol praticado na Capital Federal.






As belezas arquitetônicas da nossa Capital Federal o país inteiro conhece, mas poucas pessoas sabem que lá também se pratica beisebol e softbol. E é por isso, que eu vou terminar a minha série falando dos estados confederados a CBBS falando da Cidade de Brasília.
Brasília é uma das cidades mais novas a fazer parte do quadro de membro da CBBS. A realização de jogos de beisebol já existe por lá há muito tempo, mas só recentemente foi criado a Federação Brasiliense de Beisebol e Softbol, por isso o seu tardio ingresso na Confederação Brasileira. Outro fator que também foi determinante no seu atraso: foi o pequeno número de times praticantes tanto de beisebol como de softbol por lá, mas recentemente esse aspecto tem sido mudado, e até a inscrição de time oriundo dos EUA pela embaixada americana (Eagles) ocorreu nos torneios realizados pela sua federação.
Desse modo eu começo a contar mais essa bela história da formação, que ainda não terminou no nosso país, e desenvolvimento do beisebol no nosso Distrito Federal.
A foto acima é do time de Brasília, vice-campeão do I Torneio Brasília de Beisebol Adulto.


História

Não se tem registros exatos de quando se iniciou o beisebol na Capital Federal, mas tudo se sabe que foi graças à imigração japonesa que o beisebol começou a ser praticado por lá. Hoje em dia, como eu contei no anunciado da matéria, o Campeonato Brasiliense de Beisebol (Taca Hiroshi Idi) conta até com a participação de um time da embaixada americana, o que mostra o seu fortalecimento e o carisma que o esporte tem alçando, já que é cada vez maior o número de pessoas que se inscrevem em times da região para praticar beisebol.

Beisebol Entre a Garotada

O esporte é praticado na cidade por mais de 300 crianças e adolescentes, graças ao projeto pioneiro de um cubano radicado no Brasil, o nome dele é Aris Patterson. Tudo começou em 2001, quando aos 35 anos, seis deles no Brasil, aonde chegou para trabalhar com ginástica olímpica, Patterson sempre quis implantar o esporte entre a criançada. O pai dele foi chefe da equipe de beisebol Oriente, em Santiago de Cuba. ‘‘Esse projeto é uma paixão minha. Há um ano e meio resolvi tocar o beisebol. Meus amigos dos Estados Unidos e de Cuba mandam os materiais e graças a Deus está dando muito certo’’, lembrou o cubano.
Sob um forte sol, dezenas de meninos e meninas participaram ontem (07 de Janeiro, de 2001), no Parque da Cidade, das finais do 1º Torneio de Beisebol do Distrito Federal. Participaram do torneio quatro equipes: Brigada Mirim do Corpo de Bombeiros de Ceilândia, que formou dois times, Colégio Militar Dom Pedro II (CMDP II) e Escola Americana. Os garotos, entre 5 e 13 anos, foram divididos nas categorias pré-infantil e infantil. A pré-infantil teve vitória da Brigada Mirim por 6 x 2 sobre o CMDP II. A categoria infantil terminou com o CMDP II vencendo a Brigada Mirim de Ceilândia por 5 x 2. Apaixonado pelo esporte, o pequeno Lucas Carvalho da Silva, 8 anos, estudante da 2ªsérie do CMDP II e morador do Cruzeiro Novo, é categórico: ‘‘Sem o beisebol, nem sei o que seria da minha vida. Estou achando esse esporte ótimo. Damos duro. Tem vez que temos que correr pelo campo umas cinco vezes e os professores ainda manda fazer um monte de abdominais, mas vale à pena’’, disse o jovem atleta, que diferente da maioria, prefere arremessar a rebater a bola. Patterson conta que no início do ano passado, dois amigos norte-americanos vieram a Brasília para falar um pouco sobre o beisebol. Na ocasião, alguns professores de educação física do CMDP II participaram das palestras e se juntaram a Patterson. Hoje já são cinco professores trabalhando, dois brasileiros (Robson Souza e Jam Alves) e três cubanos, incluindo Patterson. ‘‘Essas crianças já são loucas por beisebol. Tem dia que elas jogam com pedras enquanto o material não chega’’, revela Robson.
Graças a ele também, o esporte se popularizou muito na Capital Federal, dando origem mais tarde a Federação Brasiliense de Beisebol e Softbol.

A foto acima, é de um jogo realizado no Campo de Beisebol de Brasília pela I Taca Brasília de Beisebol Adulto.

Campeonato Brasiliense de Beisebol

Esse campeonato, que é um dos mais importantes na Cidade de Brasília, conta com várias equipes que se revezam na sua participação de um torneio a outro. Já fizeram parte dele os times: Formosa, Nipo, Dragões, Vargem Bonita, Eagles, Nikkey e Taguatinga. Geralmente esse torneio é realizado no Campo do Clube Nipo Brasileiro, por possui melhor infra-estrutura para abrigar a realização de qualquer campeonato. Mas além desse campo, Brasília também conta com mais dois outros locais, são eles: os campos do Riacho Fundo e Vargem Bonita.
A foto ao lado, é da Arquibancada do Campo de Beisebol de Brasília. Apesar de ser pequena, ela tem a incrível capacidade de acolher bem o público que vai lá para assistir aos jogos.

Desse modo não só a Cidade de Brasília, como as demais regiões do país que se praticam beisebol, vão construindo sua história dentro do cenário nacional. Assim sendo, o meu próximo artigo vai ser para falar: dos estados que não são federados a CBBS, mas também se tem registro da realização de jogos e até mesmo campeonato de beisebol. Então, até lá!

Fonte: http://www.correiobrasiliense.com.br/

domingo, 17 de janeiro de 2010

Hoje, eu vou falar do beisebol na "Terra do Pantanal": Mato Grosso do Sul.






O Mato Grosso do Sul faz parte dos 5 estados filiados a CBBS (Confederação Brasileira de Beisebol e Softbol), e ainda tem o grande orgulho de juntamente com os estados de: São Paulo e Paraná, ser o responsável pela criação no inicio da década de 90, dessa confederação. Se em outros esportes o MS (abreviatura de Mato Grosso do Sul), não tem grande tradição, no beisebol a história é diferente. O time de Dourado já foi vice-campeão brasileiro e o time sul-mato-grossense já conquistou o campeonato brasileiro de interclubes, além de contar com 3 atletas na seleção brasileira, sendo um deles, Marcelo Arai, destacado como um dos principais jogadores de beisebol do Brasil. Isso mostra bem a potência nacional que esse estado representa no beisebol para o nosso país.
Agora eu vou tentar mostrar um pouco dessa rica história que Mato Grosso do Sul, tem nos contado há algumas décadas dentro do beisebol.


Marcelo Arai, recebendo o prêmio de melhor jogador de beisebol na 51a Premiacão Paulista de Esporte. Esse prêmio é dado aos melhores jogadores dos 17 esportes praticados pela colônia nipônica em São Paulo.

História

O beisebol foi trazido para o estado pelos primeiros imigrantes japoneses, repetindo a história que ocorreu com a maior parte dos estados que se prática beisebol no país. Aliás, o Mato Grosso do Sul foi o 2º maior estado a receber imigrantes japoneses no Brasil e a capital Campo Grande foi à cidade que mais recebeu imigrante. Isso mostra bem a forca que esse estado possui no esporte, já que os japoneses com seu sistema tático e disciplina rígida, faz com que os times descendentes da colônia possuam um ótimo desempenho na prática do esporte.
Mas essa história surgiu de fato em meados de 1950, quando surgiram os primeiros times. Hoje em dia, várias cidades já são pólos de beisebol e suas equipes já trouxeram vários louros para o estado (ver o que eu disse no anunciado do artigo sobre os títulos dos times de Naviraí e Campo Grande), são eles: Campo Grande, Dourados, Terenos, Naviraí e Ponta Porã. Até hoje os descendentes conservam a tradição e o gosto pelo jogo, que vem crescendo no estado não só pelos times da colônia como por não descendentes de japoneses.

Premiacão oferecida pela ACB ao governo do estado sul-mato-grossense, pelo incentivo e colaboracão do esporte no estado.

Beisebol como Instrumento Socializador

E para que o apreço pelo esporte não desapareça, a prefeitura de Corumbá vem realizando há algum tempo um projeto no mesmo molde de outras cidades do país, para socializar meninos carentes na comunidade através do beisebol. E esse projeto já vem sendo copiado por outras cidades sul-mato-grossenses, é o caso do município de Naviraí, que juntamente com o governo do estado tem mantido o projeto “Beisebol pela Vida”, o programa conta com uma escolinha de beisebol com a mesma intenção do projeto realizado na cidade de Corumbá.
De acordo com o presidente da Anibran (Associação Nipo-Brasileira do Município de Naviraí), Edson Shingo, a escolinha atende de graça hoje cerca de 80 crianças carentes, sendo que a menor parte é da comunidade nipônica. "Atualmente os pais desses alunos nos ajudam a manter os treinamentos, mas temos que comprar uniformes, material de treino e manter a estrutura do campo", lembrou o presidente destacando a importância do apoio do Executivo Estadual para a manutenção do projeto.Ainda segundo Shingo, ano passado cinco atletas descendentes de japoneses fizeram parte da equipe da Seleção Brasileira de Beisebol e este ano são dois atletas. "Agora contratamos um técnico cubano que vai treinar estes atletas e precisamos manter o salário dele", lembrou.O governador André Puccinelli recebeu das mãos do deputado estadual, Paulo Corrêa, o projeto com o pedido de apoio das atividades do ano que vem. Puccinelli de imediato ligou para o diretor-presidente da Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul (Fundesporte), Julio César Komiyama, e pediu para ver o que pode ser feito. "Este ano (2009) já fornecemos os uniformes para o projeto e vamos tentar fazer o que for possível dentro do nosso orçamento para continuar apoiando este projeto", disse.Também participaram da reunião os diretores da Anibran, José Roberto Alves, Gervasio Kamitani e Izaura Kamitani.


Comemorações do Centenário da Imigração Japonesa

Para comemorar o Centenário da Imigração Japonesa, a cidade de Campo Grande realizou em 2008, entre outras coisas, um jogo festivo entre a seleção brasileira e japonesa, que foi representada por um dos mais importantes times do país, o Koko Yakyu.
Depois da capital sul-mato-grossense, o time japonês excursionou por outras cidades do país também como meio de comemorar a data, foram elas: Bastos (SP), Londrina (PR), Mogi das Cruzes (SP) e São Paulo (SP).

Campos de Beisebol em Mato Grosso do Sul

O estado possui 6 campos de beisebol, muito em comparação ao Rio de Janeiro que só possui 1 e 2 de softbol, sendo desses 6 os mais importantes: ACB Campo Grande, Naviraí e Dourados, sendo esses dois últimos os times mais importantes da região atualmente.
Aliás, sobre o campo da ACB o governo do Estado repassou R$ 42 mil à Associação Campo-Grandense de Beisebol, em abril 2009, para a colocação do gramado no campo. E ainda foram aplicados R$ 650 mil para a construção de uma arquibancada com capacidade de 600 lugares. Os recursos foram destinados pelo Ministério do Esporte, e as obras foram concluídas no mês de setembro do mesmo ano.
A foto acima é de um dos arremessadores do time de Dourados, uma das equipes mais tradicionais do estado sul-mato-grossense.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Continuando a minha série de artigos, hoje eu falarei sobre: O Beisebol no Paraná.




A tradição dos times paranaenses dentro do beisebol nacional é imensa. Várias são as equipes que participam dos torneios realizados pela CBBS durante o ano, não só no beisebol como também no softbol. Por isso eu não me atrevo a dizer que o Estado do Paraná é a segunda maior forca do beisebol brasileiro, só perdendo para o Estado de São Paulo. Mas apesar disso, a realidade do beisebol paranaense também não é muito diferente dos outros estados brasileiros, que sofrem com o descaso e conta com a colaboração de jovens entusiastas na prática do beisebol, a única chance de construírem um futuro melhor para o esporte no seu estado.
E assim que eu inicio mais esse artigo, e espero que os textos, fotos e tudo mais, possam ajudá-los a entenderem a realidade do beisebol brasileiro. Obrigado!

História

No Paraná a história também não poderia ser diferente. O beisebol foi trazido para o estado pelos primeiros imigrantes japoneses que ali fixaram moradia, primeiramente eles se concentraram nos municípios ao norte do estado: Guapirama, Assai, Maringá, Curitiba e Londrina, sendo posteriormente espalhado para os demais municípios do estado. Sendo que Cambará foi à primeira cidade a receber os primeiros colonos japoneses no estado.
Mas foi em 1933 nas Cidades de Cornélio Procópio (colônia central) e Londrina, que tivemos o registro dos primeiros times de beisebol fundados no estado.
Em 1948, com vista de dirigir as atividades esportivas da região, foi fundada a Liga Desportiva Norte Paranaense, enquanto que no sul do estado era fundada a Associação Esportiva Nipo-Brasileira, que mais tarde passou a se denominar Associação Curitibana de Beisebol e Softbol.
Mas só em 1954 foi realizado o primeiro campeonato oficial de Curitiba. E em 1965 foi fundada a Federação Paranaense de Beisebol e Softbol. Nessa mesma época, surgiram vários estádios de beisebol no Brasil. Em Curitiba, por exemplo, o Estádio Municipal de Beisebol foi inaugurado em 1978.
Atualmente há uma iniciativa importante por parte da prefeitura de Curitiba, para promover a inclusão social para meninos e meninas carentes através do esporte na capital paranaense. É o Projeto Piá do Beisebol, que também atinge a Cidade de Londrina, sendo essa organizada pela Fundação de Esporte de lá.
O norte do Paraná se destaca até hoje na modalidade, graças à Associação Cultural e Esportiva de Londrina (ACEL), que mantêm times de beisebol.
Outro fator importante que muito contribuiu para a disseminação do beisebol nesses municípios era que muitas cidades interioranas onde esses imigrantes se radicaram tinham seu clube e suas categorias, o que caracterizou o auge do esporte nos anos 90. Como herança disso, a cidade de Londrina (PR), possui um dos maiores estádios brasileiros da modalidade, Estádio Takeshi Sugeta. Já Ibiúna, no interior de São Paulo, concentra o maior centro de treinamento.
Hoje o beisebol está bastante enraizado dentro do estado paranaense, e se no começo o esporte era praticado em sua maioria nos municípios ao norte, hoje quase todos os municípios tem ele como principal modalidade esportiva.
A foto acima é de um jogo realizado no Estádio Takeshi Sugeta, Londrina.


Estádios de Beisebol Paranaense

Como eu falei acima, o Estádio Takeshi Sugeta é um dos principais estádios não só do estado paranaense como um dos principais estádios do Brasil. Esse estádio que fica na Cidade de Londrina pode receber até 5000 espectadores.
Mas o Estado do Paraná também possui outros estádios de respeito, como o Estádio Municipal Iguaçu de Beisebol, que fica na Cidade de Curitiba e recebeu uma grande reforma nos últimos tempos em comemoração o Centenário da Imigração Japonesa ao Brasil.
A reforma foi feita pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente, que recuperou todas as instalações do estádio. Foi trocada toda a cobertura da arquibancada do estádio, foram reformados os vestiários e o campo de jogo. O estádio tem 67 mil metros quadrados e também está adaptado ao Softbol.
Outra praça para a prática do beisebol de respeito dentro do Estado do Paraná é o Campo Municipal de Beisebol de Guapirama. Guapirama possui o único campo de beisebol do Norte Pioneiro do Paraná, e um dos poucos em todo o estado. Apesar de possuir o campo, o município não possui um time oficial praticante do esporte. É administrado pela Colônia Japonesa do município e recebe anualmente campeonatos que contam com a presença de diversas celebridades estaduais e nacionais do esporte.
Além desses, o Estado do Paraná conta com inúmeras outras pracas para a prática tanto do beisebol como do softbol espalhadas por todo o estado chegando ao total de 20, só perdendo para o Estado de São Paulo que possui 50 lugares apropriados para a prática do esporte, sendo esse o estado que mais possui campos de beisebol no pais. São alguma delas: ACE Arapongas, Nikkey Curitiba, ACE Maringá, Rolândia, Umuarama, Uraí, Curitiba Paraná - Clube - Quatro Barras.

A foto acima é do Estádio Municipal do Maringá.

Times

Sendo assim, com tantos campos e estádios o Estado do Paraná não poderia ficar atrás em número de times. Assim como em São Paulo, o estado conta com uma forte infra-estrutura tanto nos times adultos como nos times infanto-juvenis, isso se reflete nos inúmeros títulos conquistados pelas várias equipes que representam o estado em competições organizadas pela CBBS durante todo o ano. Quase todos os times possuem equipes em todas as categorias, o que engrandece muito o futuro das instituições esportivas e a perpetuação da prática do beisebol no estado.
Não dá para divulgar todos os times do estado já que são muitos, mas eu tentarei publicar pelo menos alguns que tem de se destacar pela história que possuem dentro do beisebol no estado. São eles: Assai, Nikkey Curitiba, Maringá, Londrina, Nikkey Santo Amaro, Paraná, Lapwings, Sul Brasil etc. Desculpa por aqueles que eu não falei, mas isso é um ótimo retrato de eficiência e competência esportiva que faz com que o beisebol no Paraná cresça continuamente.
A foto acima é da entrega da taca do XII Torneio Início de Beisebol Interclubes Pré-infantil, Taca Honório Mukai, entregue a um dos jogadores do Maringá campeão do torneio. Isso mostra o interesse que a maior partes dos times paranaense tem em apostar nas categorias de base, o que já vem lhe colhendo frutos há algum tempo.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Hoje vou falar do beisebol na "Terra dos Manós Paulistas".







Para começar a falar dos estados confederado a CBBS, nada melhor do que falar do estado onde tudo começou: São Paulo foi lá que se originou o beisebol no nosso país.
O estado de São Paulo é o estado que possui o maior número de times registrado no país, só filiados a FPBS (Federação Paulista de Beisebol e Softbol) já são 60 times. São Paulo é responsável nada mais do que 80% da base dos atletas que formam a seleção em todas as categorias, devido também ao fato de que somente ela é o Paraná são os únicos estados que possuem uma liga semi-profissional de beisebol no país. Sendo assim, esses atletas se dedicam inteiramente ao beisebol 24 horas do seu dia, enquanto nos outros estados, em que as ligas ainda são amadoras, esses atletas alem de dedicarem o seu tempo ao beisebol tem que dedicarem seu tempo também ao seu trabalho para se sub-existirem.
Outros fatos a se levar em conta que foi fundamental para o crescimento do beisebol em São Paulo foram às diversas empresas particulares patrocinadoras na realização de eventos esportivos no estado, que continuam sendo parceiras da Federação até hoje. Esse patrocínio se deu desde empresas japonesas (como: Howa, Kanebo e Yakult), cooperativas (Cooperativa Central Cotia e Sul do Brasil), jornais (Jornal Shimbun e Diário Nipak) além de banco (no começo foi o Banco America do Sul, atual Banco Real). Porqualsa disso, São Paulo possui as melhores praças esportivas para a pratica do beisebol no país (Estádio do Bom Retiro e Centro de Treinamento da Yakult, que é o local de preparação para todas as categorias da seleção brasileira antes de qualquer grande torneio).
Além de possuir a primeira escola de beisebol dirigida por um time da MLB (Major League Baseball)na cidade de Marília. Esse acordo foi feito no dia 21 de Abril de 2009 com a equipe do Tampa Bay Ray, da Flórida. Esse acordo é muito importante não só para o beisebol em São Paulo como o beisebol em todo o país, já que como São Paulo recebe atletas de todo o Brasil na esperança de conseguirem fazer uma carreira no esporte, todos eles tem possibilidades de também iniciarem uma carreira em uma das mais importantes ligas de beisebol do mundo.
A foto acima, mostra um jogo sendo realizado no Estádio do Bom Retiro, um dos principais estádios de beisebol não só da Cidade de São Paulo como do país.



Espero que vocês gostem de conhecerem mais um pouco da rica história do surgimento e evolução do beisebol no Brasil.

História

Eu não vou me prolongar muito sobre a história do beisebol em São Paulo, já que eu falei um pouco disso no artigo anterior quando tratei da “História do Beisebol no Brasil”, pois a história do beisebol em nosso país é a própria história do beisebol em Sampa.
O beisebol surgiu em São Paulo pelas mesmas empresas americanas que trouxeram o beisebol para o nosso país (ver o sub-artigo: História do Beisebol no Brasil). Porém, foram os primeiros imigrantes japoneses que fixaram o beisebol no Brasil em 1908 ao desembarcarem do navio Kasato Maru e se organizaram em colônias.
Os núcleos das equipes de beisebol nasceram nestas colônias japonesas predominantemente do setor agrícola, onde também se praticavam esportes de cunho individual como atletismo, sumô e judô.
Posteriormente, as ligas regionais de beisebol foram formadas a partir dos caminhos abertos para o interior de São Paulo pelas ferrovias: Central Mogiana, Alta Paulista, Noroeste, Sorocabana, Sudoeste, Araraquarense, Centro-Oeste e Oeste Paulista.
O impacto da vinda dos imigrantes japoneses foi grande, transformando os anos de 1925 a 1938 a primeira "era de ouro" do beisebol nacional. Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial e a proibição de reunião pública e uso de língua e costumes por parte dos imigrantes oriundos dos países do Eixo pró-fascismo, o beisebol teve um intervalo até 24 de setembro de 1946 com a fundação da Federação Paulista de Beisebol.
Com o desenvolvimento do esporte, principalmente no interior de São Paulo, onde os imigrantes japoneses trabalhavam em fazendas, organizaram-se torneios. Estes times foram a base para a fundação de uma federação, comandada pelo jornalista de A Gazeta Esportiva, Olimpio da Silva e Sá, seu primeiro presidente e que esteve à frente da entidade por 17 anos.




Federação Paulista de Beisebol e Softbol




Uma das mais antigas federações esportivas brasileiras, a Federação Paulista de Beisebol e Softbol foi fundada, em 1946, ao término da Segunda Guerra Mundial, ela mantém suas atividades ininterruptamente até hoje, além de ser a entidade com o maior número de filiados da modalidade.
A federação iniciou suas atividades, dia 24 de setembro de 1946, após reunião com três clubes: o Coopercotia Atlético Clube, o São Paulo Gigante Beisebol Clube (fundado em 6 de agosto de 1946) e o Piratas Beisebol Clube um time formado de brasileiros não descendentes de japoneses, que emprestou o nome do São Paulo Futebol Clube por não estar constituído legalmente.
A entidade está filiada e uma das fundadoras da Confederação Brasileira de Beisebol e Softbol, desde 1990.A federação durante a comemoração do seu Jubileu de Ouro, em 1996, publicou o livro: Beisebol, Histórias de uma Paixão, com 274 páginas, coordenada pela jornalista e escritora Célia Abe Oi, que retrata a saga e a trajetória do esporte no País (edição esgotada).


A figura ao lado, é o logotipo da Federacão Paulista de Beisebol e Softbol.




Liga Paulista de Beisebol




Além da Federação oficial, o estado de São Paulo também conta com outra “federação” responsável pela realização de torneios dentro do estado, é a Liga Paulista de Beisebol. Ela foi criada em 2007 com a intenção de realizar torneios para as equipes não federadas, ou seja, amadoras. O primeiro torneio foi realizado no ano de 2008 e recebeu o nome da propria liga. Esse primeiro evento contou com a participação de 12 equipes:
Medicina

ABCMedicina

Ribeirão

Bacamartes

Campinas

Mauá

Bats

Black Dogs

FEIFarmime

FFLCH

Kanpai

Wild Eagles
Que se dividirem em 2 grupos. O torneio foi realizado em 30/03 e teve seu termino em 30/11, sagrando a equipe de Campinas como seu primeiro campeão. Depois dessa primeira experiência, a liga já realizou seu campeonato do ano passado e já está planejando a realização para o campeonato deste ano. Além disto, esse torneio também vale vaga para o Torneio Nacional de Beisebol Iniciante realizado todos os anos na cidade de Ibiúna.
A figura acima, e do logotipo da Liga Paulista de Beisebol.




Estádio Municipal Mie Nishi, ou Estádio do Bom Retiro




O Estádio Municipal de Beisebol Mie Nishi, localizado no bairro do Bom Retiro, região central da cidade de São Paulo, foi inaugurado em 21 de junho de 1958 pelo então prefeito, Dr. Adhemar de Barros, durante as comemorações do cinqüentenário da imigração japonesa no Brasil, que contaram com as presenças da família imperial japonesa e do time de beisebol da Universidade de Waseda. É subordinado à Secretaria de Esportes, Lazer e Recreação de São Paulo.
Em 1963, foi um dos palcos dos Jogos Pan-Americanos. Teve a vinda do time de beisebol da Universidade de Keio em 1988, comemorando os 80 anos da imigração japonesa. Dez anos mais tarde, foi a vez das universidades de Waseda e Keio jogarem no Bom Retiro o tradicional "Sokeisen" (duelo entre as duas equipes japonesas), que pela primeira vez foi disputado fora do território japonês. Mais recentemente, em 2002, foram realizados os Jogos Sul-Americanos pela Odesur, em São Paulo. E no Estádio Mie Nishi foram disputadas as partidas de softbol feminino.
Em 2005, recebeu o Campeonato Sul-Americano de Beisebol, onde o Brasil conquistou o título ao derrotar a seleção venezuelana na final.
Após 50 anos de existência, o estádio recebeu uma grande reforma para as comemoracões do Centenário da Imigracão Japonesa no ano de 2008.
Neste período, as arquibancadas foram reconstruídas, além do gramado dos campos de jogo e treinamento. O sistema de iluminacão também foi trocado, assim como toda a parte hidráulica e de vestiários. Um dos principais propósitos da obra foi revitalizar o local e, assim, aproximar o público de esportes pouco conhecidos pelos brasileiros, como o próprio beisebol, softbol e sumô.
Com isso, a capacidade de público que antes era de três mil pessoas passou a ser de aproximadamente 10 mil pessoas. O custo total das obras foi de R$ 10 milhões, valor este que pertenceu ao plano de obras, da Secretária Municipal de Esportes. Desta forma, o estádio passou a abrigar grandes partidas do campeonato Paulista de Beisebol e o estádio passou a ser chamado oficialmente como a Casa dos Giants. Os Giants passaram a ser o time oficial do estádio.
No segundo semestre de 2008, o Estádio Municipal Mie Nishi recebeu os representantes japoneses Yasuhiro Aida, da Universidade de Waseda, e Shigeo Hayashi, da Universidade de Keio, para uma vistoria mais aprofundada. Entretanto, o diferencial da visita foi a presenca da sensacão do beisebol no Japão, Yuki Saito. O jogador da equipe de Waseda possuia apenas 20 anos de idade e era considerado um dos melhores arremessadores do país.
A foto acima mostra o estado de destruicão de uma das arquibancadas do Estádio Mie Nishi antes da reforma.











sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

E o beisebol no Brasil, a quanto anda?

Não poderia ser melhor a data, 01 de Janeiro, 1º dia do ano novo, falando sobre como anda o beisebol no nosso país? Eu venho mostrando todos os torneios realizados dentro do nosso estado e o esforço que a federação tem feito para que eles cresçam tanto em material humano como em infra-estrutura, o que não vem sendo nada fácil. Agora eu vou tentar mostrar um pouco da realidade do beisebol praticado em todo o território nacional, ou pelo menos parte dele, já que apenas 05 estados são confederados a CBBS (Confederação Brasileira de Beisebol e Softbol, são eles: Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Brasília) sendo assim, somente esses estados tem times organizados que praticam o esporte, isso não quer dizer que nós não tenhamos em outros estados pessoas que praticam beisebol, mas isso nós revela que somente nesses 05 temos torneios de alguma forma regulares e atletas aptos para praticarem o esporte.
Eu pensei em uma forma de explorar mais abrangentimente esse tema, e achei melhor que falasse em particular da realidade dos estados que se tem notícia da pratica do beisebol. Espero um dia poder voltar a falar desse tema e poder completar essa matéria falando da popularização, e desse jeito a pratica, do beisebol nos 22 estados restantes da nação. Hoje eu vou falar do beisebol no Brasil de modo geral: sua história, surgimento etc. Nas próximas matérias eu falarei de cada estado em particular, menos do Rio é claro que eu já explorei esse tema, RS.

História

Não há registro preciso da primeira vez que o beisebol foi praticado no Brasil, data-se de 1850 esse surgimento, mas a origem e o crescimento do esporte no país aconteceram por iniciativa de norte-americanos e japoneses. Funcionários de empresas como Light, Frigorífico Armour, Companhia Telefônica e do Consulado dos Estados Unidos praticavam o esporte como lazer em São Paulo. No entanto, foi apenas com a chegada dos imigrantes orientais que a modalidade progrediu. Em 1908, mais de 700 japoneses desembarcaram do navio Kasato Maru para iniciar o desenvolvimento do beisebol, que em 1919 teve o primeiro time brasileiro: o Clube Esportivo Mikado, composto por trabalhadores do periódico paulistano Nippak Shimbum.A partir da década de 1920, milhares de japoneses continuaram chegando ao Brasil e muitos foram trabalhar na agricultura. A expansão das estradas de ferro pelo estado de São Paulo, seguindo a rota do café, ajudou a difundir o esporte devido aos imigrantes que se dedicavam à cultura do “ouro verde”. Assim, nasceram as ligas da Noroeste, Paulista e Sorocabana, cujos nomes eram os mesmos das ferrovias. Em 1946, foi criada a Federação Paulista de Beisebol e Softbol, outro passo importante na história da modalidade, assim como a construção do tradicional estádio do Bom Retiro.

Entre os anos 1960 e 1970 seleções de países como Japão, EUA, Itália, Panamá e Venezuela visitaram o país, que impulsionado por times semiprofissionais bancados por empresas de origem japonesa no Brasil, ampliaram a prática do beisebol.
A falta de cobertura da mídia por considerar o Beisebol um esporte de colônia e a perda de patrocínio das equipes semi-profissionais no fim dos anos 1970 e 1980 (a coincidir com a crise económica no País) diminuíram o número de praticantes adultos no esporte, que por falta de incentivo interromperam carreiras como jogadores para trabalhar. Outro grande problema que fez com que diminuísse a prática do beisebol no País foram as migrações de "dekasseguis" (emigrantes brasileiros descendentes de japoneses) para o Japão em busca de melhores empregos.
A foto acima mostra o emblema do centenário Clube do Esperia. Vários times de beisebol surgiram na Capital Paulista gracas a colaboracão de times tradicionais já existentes, caso do Esperia.




Títulos Mundias Brasileiro













Os feitos da modalidade no Brasil são poucos. A seleção nunca obteve vaga para uma Olimpíada e, nos Jogos Pan-Americanos, nunca subiu ao pódio, apesar de ter atingido avanços nos últimos anos. No Mundial de 2003, por exemplo, o Brasil alcançou o inédito sétimo lugar. Na ocasião, a seleção quase conseguiu uma façanha histórica. O Brasil por muito pouco não ganhou de Cuba nas quartas-de-final da competição, realizada em Havana. O jogo chegou à nona e ultima entrada empatado em 2 a 2. O Brasil chegou a fazer 3 a 2 e, caso Cuba não pontuasse mais, venceria o jogo. Mas os cubanos marcaram dois pontos, ganharam por 4 a 3 e seguiram rumo a mais um título.Na última edição do Mundial, em 2005, o Brasil teve um desempenho bem pior. A seleção nacional ficou na sétima colocação de seu grupo e sequer avançou de fase (apenas os quatro primeiros se classificavam).Já nas categorias inferiores, Os brasileiros conquistaram dois títulos mundiais: o da categoria infantil (até onze anos), em 1990, no Japão, e o de juniores (quinze e dezesseis anos), em Londrina, Paraná, no ano de 1993. O brasileiro Douglas Guen Matumoto foi considerado o melhor jogador defensivo nessa competição e a "promessa do ano". O país também comemorou o vice-campeonato mundial juvenil de 1995, quando a potência Cuba se sagrou campeã (o país centro-americano venceu os últimos nove torneios profissionais). Um ano antes, no pré-júnior, a principal vitória foi à conquista do pan-americano da modalidade.

A foto acima, mostra os jogadores da selecão brasileira abatidos após quase vencerem a selecão cubana na Copa do Mundo de 2003.







Beisebol universitário no Brasil







O primeiro Campeonato Universitário de Beisebol no Brasil, foi realizado no ano de 1957. Atualmente, em São Paulo, ele é organizado pela Federação Paulista Universitária de Desporto (FUPE). O Beisebol universitário é um grande meio de difundir o esporte no Brasil, principalmente entre os não descendentes de orientais. Muitos começam a ter o primeiro contato com o Beisebol somente na faculdade,pois não existe beisebol escolar. A Federacão Carioca também acredita nessa ideia, e tem o projeto de ainda esse ano concretizar o acordo que fez junto a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Prefeitura, da construcão de um campo de beisebol dentro do campus da faculdade.







Éstadios de Beisebol no Brasil







Os principais estádios de Beisebol do Brasil ficam em Londrina (Estádio Takeshi Sugeta) e em São Paulo (Estádio Mie Nishi). O Estádio Mie Nishi têm capacidade para 2.500 pessoas. O estádio foi o primeiro campo de beisebol construído por uma administração pública na América Latina. O Estádio de Londrina pode receber o dobro de público. Ainda existe um outro centro de beisebol de relevância no País. No município de Ibiúna, a aproximadamente 55 quilómetros da cidade de São Paulo, o Complexo de Beisebol Yakult, sob gerência da Confederação Brasileira de Beisebol e Softbol. Este complexo possui três campos oficiais de Beisebol, uma quadra poliesportiva, uma piscina semi-olímpica, refeitório e alojamentos.

Ele foi construido para o Swallows, time profissional da liga japonesa, treinar fora da temporada de jogos no Japão.
A foto ao lado é do Complexo Esportivo da Yakult, SP. O principal centro de treinamento tanto de beisebol como de softbol do país.